segunda-feira, 25 de março de 2013

Contagem regressiva para inauguração do Coelho Diniz



Preços baixos, variedade de produtos e ambiente diferenciado são trunfos da nova rede varejista que começa a operar em breve no mercado do Vale do Aço
Lairto Martins

O Coelho Diniz está situado em localização estratégica, no Centro de Coronel Fabriciano, em área com 5,5 mil metros quadrados
FABRICIANO – Consumidores de todo o Vale do Aço estão na expectativa pela inauguração de um grande empreendimento que promete diversificar o varejo da região, gerando economia na compra de alimentos, produtos de limpeza e utilidades em geral. Trata-se da primeira unidade do grupo Coelho Diniz na região, edificada na rua Maria Mattos, Centro de Coronel Fabriciano, cujas obras, já bastante adiantadas, devem ser concluídas ainda no primeiro semestre de 2013.

Quando o Coelho Diniz entrar em funcionamento, serão gerados entre 250 e 300 empregos diretos, com potencial para outros mil indiretos. Produtores rurais e distribuidores atacadistas circunvizinhos também serão privilegiados na aquisição de mercadorias e, além disso, o empreendimento vai impactar positivamente na economia local, com recolhimento de tributos que serão revertidos ao bem-estar da coletividade. Antes mesmo de iniciar suas atividades, o Coelho Diniz já deu relevante demonstração de parceria com o município ao viabilizar o paisagismo do canteiro central da Avenida Tancredo Neves, trecho urbano da BR-381.

PARCERIA
“A responsabilidade social da empresa fica evidente até mesmo pelo perfil que optamos para a obra, na qual estamos utilizando estruturas pré-moldadas de concreto, minimizando a emissão de ruído e poeira nos arredores. Além disso, as fundações foram estabelecidas por métodos modernos que não causam vibração no terreno, sem comprometer estruturas pré-existentes na vizinhança. Estamos trazendo o que há de melhor, por conhecer a importância de Coronel Fabriciano e acreditar no desenvolvimento da região”, detalhou o engenheiro Raul Amorim.

O projeto, no qual estão sendo empregados mais de 100 trabalhadores em sua fase de construção, ainda contempla utilização de telhas termoacústicas, sistema central de ar-condicionado, geradores de energia, 300 vagas de estacionamento, além de depósito e setores de apoio.

A loja terá seções especiais de produtos light e diet, queijos, carnes, azeites, vinhos e pães, com marcas fortes nacionais, regionais e importados, agregando um amplo mix de mercadorias que contempla as diversas faixas de consumo.

Além do potencial para negócios, outro atrativo local enaltecido pelo grupo foi a recepção calorosa da população fabricianense. “Até mesmo durante a fase de implantação do negócio, percebemos um interesse muito grande dos moradores em contarem com mais uma opção de compra. Isso não deixa margem para dúvidas em relação ao potencial do mercado, que tende a se expandir ainda mais com o desenvolvimento do município nos próximos anos. Estamos chegando para selar uma parceria duradoura com o fabricianense”, destacou Amorim.

Com 20 anos de tradição no mercado varejista do Leste mineiro, a marca Coelho Diniz se consolida como sinônimo de qualidade, variedade, atendimento e menor preço.


Destino da ponte Fabriciano/Timóteo decidido terça-feira



Empresários da avenida Tancredo Neves sinalizam com outra obstrução da ponte nova e também da BR-381 caso solução definitiva não seja apresentada no dia da visita técnica

Janete Araújo

GLÁUCIO AMERICANO, FLÁVIO PENEDO E WARLEY MOURA: sentindo-se prejudicados, empresários espalharam faixas ao longo da avenida Tancredo Neves como forma de protesto
FABRICIANO – Os comerciantes instalados ao longo da Avenida Tancredo Neves, próximo à ponte antiga que liga Coronel Fabriciano a Timóteo, colocaram faixas na frente de seus comércios com reivindicações e manifestações de descontentamento, como forma de mostrar a insatisfação pela demora para solucionar o problema da interdição. Com problemas estruturais identificados, a ponte está fechada desde 8 de novembro e já são 136 dias completados neste domingo (24) ou quase cinco meses. Mesmo os empresários fazendo uma manifestação na ponte nova que liga as duas cidades, obstruindo o trânsito no local, no último dia 2, nenhuma providência foi tomada até o momento. Porém, na próxima terça-feira (26), às 15h, haverá uma visita técnica do DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - ao local. Uma vistoria prévia já aconteceu na manhã deste sábado (23) com a presença do superintendente regional do DNIT, José Maria da Cunha e três técnicos do órgão, que estiveram analisando as condições da ponte para adiantar o processo.

José Maria da Cunha e os técnicos estarão novamente no local na terça, desta vez em uma comitiva formada ainda pelos deputados Celinho do Sinttrocel (PCdoB) e Ivair Nogueira (PMDB), da Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas da Assembleia Legislativa -, e Paulo Lamac (PT), da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização. Após visitarem a ponte antiga, eles também passam por alguns pontos comerciais da  avenida Tancredo Neves para falar com empresários que anseiam pela urgência na recuperação da ponte e em seguida concedem entrevista para a imprensa sobre a obra a ser realizada no local.

Muitos prejuízos
Warley Moura Domingos, empresário de locação de imóveis que juntamente com Sadi Lucca, do ramo de churrascaria, vem organizando o movimento pela agilização das obras, calcula que 70% das empresas da avenida que dependem dos usuários do trânsito para manterem seus negócios já estão demitindo funcionários. “Os prejuízos estão se acumulando mês a mês, em mais de 60%, dependendo do tipo de comércio. E muitos falam até em fechar seus comércios se a situação não for resolvida. Estamos em constante contato com o poder público para que possa nos ajudar nessa empreitada. Por isso queremos que algo de definitivo seja apresentado na terça”, salienta.  

Nova manifestação
Gláucio Americano Costa, empresário do ramo de construção civil, acrescenta que alguns comerciantes estão esperançosos quanto a esta reunião, mas diz que se não houver novidades animadoras vai haver outra manifestação com simultânea obstrução na ponte nova e na BR-381, como aconteceu no início deste mês.  

Janete Araújo

Mais de 70% dos comerciantes já demitiram funcionários e os prejuízos passam dos 60%.
Flávio Guimarães Penedo, também do ramo de construção civil, afirma que além dos empresários da avenida Tancredo Neves, que ele calcula que sejam em torno de 150, os comerciantes da Pedro Nolasco, próximo à ponte nova de Fabriciano-Timóteo, também amargam prejuízos, assim como o Distrito Industrial da cidade, que está sendo prejudicado. “Depois das 16h o fluxo de caminhões se torna intenso e clientes de Timóteo não arriscam vir comprar em Fabriciano. Os caminhões que fazem entrega no Distrito também reclamam que o trajeto ficou maior ao passar pelo centro da cidade”, explica.


Ponte Mauá estudada como alternativa de passagem durante tempo de obras


Segundo a prefeita de Coronel Fabriciano, Rosângela Mendes, a obra vai acontecer em Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e isso foi garantido pelo superintendente regional do DNIT, José Maria da Cunha. Para resolver o problema do tráfego interrompido com a interdição da ponte, existem três propostas que estão sendo analisadas pelo órgão e uma delas deve ser escolhida na terça. Uma delas seria a utilização de uma ponte do exército como alternativa de passagem até a reforma ficar pronta. A outra seria a utilização da ponte Mauá, numa região paralela, como ligação entre Coronel Fabriciano e Timóteo. E a última seria a liberação de meia pista para carro de passeio enquanto a obra estiver acontecendo.
A interdição da ponte velha na BR-381, sobre o rio Piracicaba, se deu depois que técnicos do DNIT fizeram várias vistorias no local e constataram que o equipamento estava com sua fundação abalada.