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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Ipabense: perpétua ou até pena de morte nos EUA

Três juízes decidirão o destino de José Carlos Oliveira Coutinho, acusado da morte de três membros de uma família


A morte ou prisão perpétua, esse será o destino de um cidadão do Vale do Aço acusado de matar todos os membros da família catarinense Szczepanik, radicada no estado de Nebraska, nos EUA, em 2009. Um painel formado por três juízes decidirá se o réu José Carlos Oliveira Coutinho, da vizinha cidade de Ipaba-MG, será condenado à morte ou prisão perpétua.

No último dia 11, os juízes Thomas Otepka, do Condado de Douglas; William Zastera, do Condado de Sarpy, e Mark Kozisek, do Condado de Brown, ouviram argumentos de ambos os lados, nas instalações do Tribunal do Condado de Douglas. A defesa alega que Coutinho não foi a pessoa que agrediu fatalmente Vanderlei Szczepanik ou enforcou Jacqueline e Christopher Szczepanik. Os advogados alegam que os assassinatos foram cometidos pelas mãos do comparsa do principal acusado, Valdeir Gonçalves Santos, 37, e Elias Lourenço Batista, de 29 anos, este último deportado para o Brasil r ainda negando a autoria. Já a promotoria pública alega aos juízes que Coutinho pressionou os outros a fazerem isso e que “cada passo não foi realizado com as suas mãos, mas cada passo aconteceu pelas suas mãos”.

“As evidências revelam e eu acho que os jurados perceberam que esse réu era o mais sofisticado do grupo e, portanto, parecia ser o líder desse mesmo grupo”, disse o promotor público do Condado de Douglas, Don Kleine.

A defesa argumentou que outros detentos no Condado de Douglas também cometeram crimes até piores que esses e nem por isso estavam agora no corredor da morte e que no país natal de Coutinho, Brasil, não existe a pena de morte. A promotoria rebateu que os crimes contra a família brasileira ocorreram no estado de Nebraska.

“Se haverá pena de morte na sentença, este certamente é um caso provável, devido ao grau de violência”, explicou Kleine.

Em outubro de 2012, Coutinho foi considerado culpado de matar a família Szczepanik. O júri também decidiu haver circunstâncias agravantes que tornaram o réu passível de pena de morte. Os três magistrados avaliarão os argumentos e decidirão sobre o futuro do mineiro.

Entre os comparsas, Valdeir foi condenado a 20 anos de prisão por testemunhar contra Coutinho em troca do livramento da pena de morte, e Batista ainda continua foragido no Brasil. A Promotoria Pública do Condado de Douglas informou haver três sentenças de pena de morte contra Coutinho, além de roubo.
O casal Vanderlei e Jacqueline Szczepanik, ambos de 43 anos, executado juntamente com o filho Christopher Szczepanik, de apenas 7 anos, trabalhava em missões da igreja Assembleia de Deus. Tatiane Klein, a filha mais velha dos Szczepanik, disse que planeja ficar nos EUA até que o terceiro acusado pela morte dos seus pais seja extraditado e julgado.

O crime teria sido motivado por um desacordo entre Coutinho, que trabalhava para o empreiteiro Vanderlei Szczepanik, juntamente com Valdeir e Elias. Vanderlei foi espancado até a morte, enquanto Jacqueline, sua esposa e seu filho Christopher, de 7 anos, foram estrangulados. Os corpos foram jogados no Rio Missouri.
Fonte: Jornal Vale do Aço

terça-feira, 16 de abril de 2013

A diferença das estradas brasileiras e dos EUA




ESTRADA no estado de Nevada, nos Estados Unidos: o engenheiro explicou que os recursos financeiros é que ditam a qualidade das vias norte-americanas
O concreto é utilizado com grande êxito em inúmeras vias dos Estados Unidos. Perguntado por que razão o mesmo material não é adotado em muitas das vias pavimentadas no Brasil,
Engenheiro civil, conselheiro do Crea-Minas (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais).
Álvaro Eduardo responde: “No Brasil temos como mais usual o pavimento em material asfáltico. Os serviços de pavimentação utilizados nos EUA têm as mesmas características dos nossos, porém os recursos financeiros são bem diferentes. Eles possuem técnicas adequadas às diversas regiões e asfaltos com melhores qualidades, no que se refere às suas características físicas”, explicou o Conselheiro do Crea-Minas. Ele ainda detalhou que os outros meios de pavimentação recomendados e utilizados no Brasil são rígidos, semirrígidos e flexíveis. “Estes pavimentos já são utilizados aqui em larga escala com sucesso”, assinalou.

Consumo de combustíveis
Segundo estudo do Conselho Nacional de Pesquisa do Canadá, caminhões podem economizar 11% de combustível rodando em rodovias de concreto. O estudo foi feito comparando veículos que circulam em rodovias asfaltadas e de concreto. A justificativa para o resultado é atribuída à menor resistência que o pavimento de concreto oferece aos caminhões já que as estradas de concreto têm superfície mais rígida, indeformável e estável, o que beneficia o rolamento do veículo. Em países de temperatura média elevada, como o Brasil, esse benefício poderia ser até maior, já que, com altas temperaturas o asfalto tende a amolecer, o que acaba prendendo mais o veículo pesado.

Além da economia de combustível, o concreto significa redução na emissão de gases poluentes.
Fato é que, com a crescente concessão das rodovias para o setor privado, no Brasil, e a proliferação de pedágios nas estradas, o usuário passou a ser um consumidor que deseja obter o melhor pelo que paga. No caso da estrada, os usuários estão começando a ficar atentos para saber se a concessionária está investindo no que existe de melhor. Para isso precisa ser informado de tudo, principalmente da qualidade do material do pavimento sobre o qual está dirigindo. Afinal, os recursos saem do bolso do usuário.
Fonte: Jornal Vale do Aço

sábado, 13 de abril de 2013

EUA reconhecem cachaça como produto brasileiro

Produtos da marca Seleta são vendidos para China, EUA, Alemanha, Itália, Uruguai, Portugal, Nova Zelândia e França (foto)
SALINAS - Há muito tempo sabe-se que o Brasil cada vez mais conquista fronteiras e se estabelece como potência. Mas não só de reconhecimento financeiro e econômico é que fazemos nome por aí afora. Nosso país é tido como detentor de belíssimas paisagens, festas democráticas e artigos regionais com origem exclusivamente brasileira como, por exemplo, a caipirinha, feijoada, banana e água de coco.

Prova disso, é uma pesquisa realizada com 1.045 pessoas de todas as regiões dos EUA, entre os dias 16 e 23 de julho desse ano, feita a pedido da Embratur – Instituto Brasileiro de Turismo. De todos os entrevistados 27% reconheceram as Cataratas do Iguaçu como lugar turístico brasileiro e 39% citaram a Floresta Amazônica. Na gastronomia típica brasileira a caipirinha foi citada por 21% dos americanos e a feijoada foi lembrada por 20% deles. Esse levantamento só faz confirmar o reconhecimento das riquezas brasileiras mundo afora.

CACHAÇA
Entre os artigos reconhecidos internacionalmente está a Cachaça Seleta, que há 40 anos no mercado é um desses produtos que se tornam inesquecíveis ao primeiro contato. Como o próprio nome diz, é feita a partir de canas rigorosamente selecionadas. Envelhecida em tonéis de umburana, planta conhecida por suas características curativas e digestivas, a Seleta tem um sabor potente que a torna perfeita como digestivo.
Hoje a Seleta é exportada para a China, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Uruguai, Portugal, Nova Zelândia e França, e registra a cada semestre um aumento significativo no número de pedidos e contratos de exportação.

HISTÓRIA
Quem deu início a toda essa história foi o simpático Antonio Rodrigues, conhecido nacionalmente como o Rei da Cachaça, que afirma ter sido amor ao primeiro gole. “Hoje sou um grande conhecedor do assunto. A cachaça se bebe em todas as situações, na alegria e na tristeza, no nascer e no morrer, por isso, seu grande sucesso entre os consumidores”, diz o produtor.

O segredo do produtor é misturar ingredientes essenciais como matéria-prima de qualidade, dedicação e empenho. Mostrando ao mundo aquilo que nós, brasileiros já sabemos há muito tempo, que a cachaça é tudo de bom.

MARCAS
Além da Cachaça Seleta, existem também mais duas marcas desenvolvidas na mesma fábrica localizada na cidade de Salinas, a Capital Mundial da Cachaça:

A Boazinha - Seu nome provém do hábito de seus consumidores de sempre pedirem “aquela boazinha”, no tempo em que ainda era vendida a granel. Os tonéis de envelhecimento de bálsamo conferem à Boazinha uma grande suavidade e a Saliboa - envelhecida em tonéis feitos de ipê-amarelo, árvore símbolo do Brasil, a Saliboa possui uma coloração amarelo-pálido.É a caçula e a mais perfumada das cachaças.
Fonte: Diário Popular Mg