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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Combustível volta a subir

Bombas dos postos de combustíveis já exibem os reajustes para os consumidores

 
 
Arquivo DA
posto combustível
A gasolina registrava preço médio de R$ 2,86 anteriormente; o etanol, por sua vez, não ultrapassava os R$ 2,24
DA REDAÇÃO - O preço dos combustíveis registrou novo aumento na semana que terminou. O motorista desavisado, que chegava neste sábado para abastecer, levou um susto na hora de pagar para completar o tanque. O reajuste nas bombas dos postos de combustíveis de Ipatinga, por exemplo, elevou a gasolina para a casa dos R$ 2,977 - valor médio pesquisado na manhã desse sábado (20) junto às três principais redes (GT, AP Magalhães e Souza). O Etanol, por sua vez, também ficou mais caro. O preço médio do litro do combustível chega a R$ 2,315. 
Na possível explicação para o aumento, de acordo com dados recentemente divulgados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o consumo de combustíveis em Minas Gerais, no primeiro bimestre deste ano, refletindo o aumento da frota, alcançou recorde histórico. No período, foram consumidos, no Estado, 2,157 milhões de metros cúbicos de combustíveis derivados do petróleo, um crescimento de praticamente 3% frente ao volume comercializado nos mesmos meses de 2012 (2,095 milhões de metros cúbicos).
Informações da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) apontam que a frota estadual de veículos tributáveis com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) cresceu 7,7% de 2012 para 2013, o que representa uma adição de 557 mil automóveis. Com esse aumento, a frota do Estado chega hoje a cerca de 7,9 milhões de veículos.
No Vale do Aço, somente em Ipatinga, conforme balanço informado pela Administração Fazendária do município esta semana, o número de veículos sujeitos ao pagamento do IPVA este ano é de 124.615.

Insuficiente
Na opinião do diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro), Carlos Guimarães Júnior, o aumento da demanda por combustíveis traz uma consequência negativa. "A Petrobras não tem conseguido refinar principalmente gasolina suficiente para atender a demanda e, por isso, tem importado combustível em grande quantidade. Isso preocupa", analisa o diretor da entidade, em publicação veiculada no site da Minaspetro.
A situação é notória em Minas Gerais, na avaliação do dirigente sindical. Enquanto o consumo de gasolina no Estado no bimestre atingiu o recorde para o período de 708,9 mil metros cúbicos, a produção do combustível pela Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, chegou a apenas 46% (325,6 mil metros cúbicos) desse volume. A quantidade consumida nos dois primeiros meses deste ano foi 3% maior do que o do mesmo intervalo de 2012 (688,4 mil metros cúbicos).