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terça-feira, 9 de abril de 2013

Nova diretoria da Aciati quer modernizar o comércio


Na foto, o prefeito Keisson Drumond, a nova diretoria da Aciat-CDL e do Conselho da Mulher Empreendedora

TIMÓTEO – Os setores de comércio e de serviços de Timóteo precisam se modernizar e buscar parcerias com o poder público para a cidade retomar o desenvolvimento perdido nos últimos anos. Com essa opinião, o empresário Antônio Teixeira Neto tomou posse como novo presidente da Associação Comercial de Timóteo (Aciati) e da Câmara de Dirigentes Lojistas, em substituição a Hiler Félix, que dirigiu as duas entidades nos últimos dois anos.

Teixeira Neto tomou posse em solenidade concorrida, na Fundação Aperam Acesita, com a presença de uma série de convidados, entre os quais o prefeito de Timóteo, Keisson Drumond (PT), e os presidentes das Federações das Associações Comerciais (Federaminas), Wander Luis Silva, e das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), José César, além de dirigentes de outras entidades da região. No mesmo evento, a empresária Rosângela Alves de Lima Gomes assumiu a presidência do Conselho da Mulher Empreendedora de Timóteo, em substituição a Geane Campos Almeida.

DESPERTAR
O novo presidente da Aciati-CDL convocou os empresários a se integrarem e a somarem forças com o poder público para melhorar e aumentar a competitividade dos setores de comércio e de serviços na cidade. “Precisamos de firmeza, como a demonstrada pelo governo municipal, para despertar esse gigante adormecido que é a nossa cidade. Timóteo precisa modernizar seu comércio, sua economia e voltar a crescer. A hora é agora”, afirmou Antônio Teixeira Neto.

DESAFIO
Em seu discurso, o prefeito Keisson também conclamou os empresários a se unirem à Administração para dar um “novo rumo” ao município. “Os empresários são como uma grande árvore. A cidade precisa que eles deem bons frutos, que se tornem cada vez mais competitivos e que cresçam junto com a cidade. Se a cidade for bem, todo mundo vai bem. A Prefeitura irá sempre apoiar os empreendedores, como um instrumento para o desenvolvimento do comércio e de toda a nossa economia”, concluiu Keisson.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Prefeitura quer regularizar feira hippie em Timóteo

Representantes dos feirantes, dos lojistas e da Prefeitura se reuniram  em Timóteo

TIMÓTEO – Um projeto de lei de autoria do Executivo que modifica a realização da feira hippie em Timóteo está sendo alvo de discussão entre ambulantes, Prefeitura e lojistas da cidade. Nesta segunda-feira (25), uma audiência na Câmara Municipal debateu o assunto e abriu espaço para que representantes de cada setor diretamente envolvido pudesse se manifestar.
Segundo o projeto 3.715, datado do início de março, as feiras itinerantes intermunicipais só poderão ocorrer mediante licença do Poder Público. Esta autorização deve ser solicitada com antecedência de 60 dias, prazo que é considerado rígido pelos expositores da feira. O texto afirma também que todos os comerciantes deverão possuir alvará individual de funcionamento para poderem trabalhar e Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Hoje, uma empresa promotora de eventos, a Dekkas Comércio e Representação, é quem detém essa autorização e responde por todos os feirantes tanto da feira de Timóteo quanto em Ipatinga.

Atualmente, a feira itinerante acontece no bairro Olaria uma vez por mês e tem duração de quatro dias, contando com a participação de aproximadamente 60 expositores. Muitos deles estiveram presentes ontem na Câmara e se mostraram contrários à matéria elaborada pelo Governo.

ABSURDO
Além de pedido de licença de dois meses, o projeto de lei proíbe a realização da feira hippie no período de 45 que antecede datas comemorativas como o natal, dia das mães, dos pais, das crianças e dos namorados.
De acordo com Milene Aparecida, representante da promotora de eventos responsável pela feira, o projeto está tentado inviabilizar a realização da feira hippie no município. “É absurdo o artigo que fala sobre os dias de funcionamento”, comentou.

Ela contou que a matéria desagrada inteiramente a categoria e inviabiliza o trabalho do pequeno empresário e do artesão. Ela afirmou que o texto é inconstitucional porque fere princípios administrativos da moralidade e da legalidade. Milene também acusou que a iniciativa é fruto de uma pressão da Associação Comercial de Timóteo (Aciati) sobre o Governo. “Existe interesse. Todos os feirantes que estão ali pagam impostos por meio da empresa promotora do evento”.

AMBIGUIDADE

Antônio Teixeira Neto, presidente da Aciati e também da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da cidade, discordou da representante dos feirantes. “A posição da Aciati e CDL é pela legalidade de condições entre todas as empresas que venham aqui se instalar. Não podemos concordar é que estejam trabalhando de fora ambígua, de forma ilegal”, disse.
A entidade aproveitou a oportunidade da reunião e entregou para a Câmara algumas modificações feitas no projeto, como uma diminuição dos prazos para realização da feira e concessão de licença.

PREFEITURA
Representando a Prefeitura de Timóteo na audiência de ontem esteve o procurador-geral do município, Heyder Torre, que também defendeu o Governo e disse que não existe nenhuma pressão por parte da Aciati na elaboração do projeto. “A associação apenas cobra da Prefeitura uma fiscalização dos comércios”, informou.

Ele disse ainda que o fato de uma empresa prestadora de serviços organizar um evento com caráter comercial pode estar configurando sonegação de impostos. “Cada expositor tem que possuir um CNPJ próprio e emitir nota fiscal”, defendeu.

A presidente da Câmara, vereadora Guaraciaba Gomes (PMDB), afirmou que existe a expectativa de que a matéria seja votada na reunião ordinária da segunda quinzena do mês de abril.


Fonte: Diário Popular MG

terça-feira, 26 de março de 2013

Feira Hippie de Timóteo é alvo de debate na Câmara



Janete Araújo

FICOU DEFINIDO que no próximo dia 1º os expositores vão apresentar suas sugestões para o projeto de lei
TIMÓTEO – A Câmara de vereadores de Timóteo foi palco na tarde desta segunda-feira (25) de uma audiência pública com discussão acalorada em torno do Projeto de Lei 3.715, de autoria do Executivo, que estabelece normas para o funcionamento das feiras itinerantes intermunicipais. Participaram do debate os vereadores liderados pela presidente da casa, Guaraciaba Gomes (PMDB), o procurador do município, Heyder Torre, vários empresários e representantes da Associação Comercial e Câmara de Dirigentes Lojistas, além dos expositores na Feira.

Ao final do encontro ficou definido que os feirantes apresentem no próximo dia 1º de abril propostas para serem incorporadas ao projeto, que já conta com emendas de parlamentares, ou o Executivo terá que apresentar um projeto substitutivo.  “Acredito que na segunda quinzena de abril o projeto já deve ser apresentado para a primeira votação”, afirma a presidente.
De acordo com Heyder torre, desde o dia 28 de fevereiro, a feira está com alvará vencido, pois a empresa que gerencia o empreendimento solicita apenas um alvará para que os 60 expositores trabalhem nos quatro dias. Para ele, a feira está perdendo a característica de itinerante, já que vem funcionando mensalmente.
A advogada dos expositores e da empresa Dekkas Comércio e Representação Ltda, organizadora da Feira Hippie, Milena Aparecida Silva Rodrigues, diz que os expositores são todos da região e que pagam seus impostos e trazem benefícios para o município. Para ela, “todo o projeto inviabiliza as condições dos expositores trabalharem. Ele fere os princípios administrativos da livre concorrência”, destaca.
O presidente da Associação Comercial e Câmara de Dirigentes Lojistas de Timóteo (Aciati/ CDL), Antônio Teixeira Neto, defendeu o projeto, “que tem o objetivo de defender os direitos dos lojistas e comerciantes”. E ressaltou que o comércio formal gera no município 2.394 empregos.

O projeto de lei 3.715 prevê que as feiras itinerantes intermunicipais só poderão ser realizadas mediante prévia licença do Poder Público, expedida após o requerimento do interessado, com antecedência de 60 dias. Entre outras exigências, as feiras também são proibidas 45 dias antes das principais datas comemorativas: Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Dia das Crianças e Natal.