SEGUNDO A GASMIG, o gás natural é , no mínimo, entre 10% a 30% mais barato do que o GLP – Gás Liquefeito de Petróleo
A companhia confirmou nesta segunda que em Ipatinga, no Vale do Aço, e em Juiz de Fora, na Zona da Mata, a previsão é de que as atividades de fornecimento de gás canalizado a residências e estabelecimentos comerciais sejam iniciadas a partir do segundo semestre deste ano.
Por outro lado, com vistas ao aumento dos níveis de competitividade das indústrias já instaladas no Estado e buscando a atração de novos empreendimentos, a Gasmig assumiu o compromisso de garantir o fornecimento de gás a empreendimentos em qualquer região do Estado onde o produto ainda não tem condições de chegar por meio de gasoduto, por inviabilidade do retorno do investimento.
É o caso, por exemplo, dos municípios de Governador Valadares e Pouso Alegre, sediados nas regiões Leste e Sul do Estado, respectivamente. Nestas duas regiões até julho deste ano empresas privadas serão atendidas com o fornecimento de gás que será transportado por meio de caminhões.
"Nenhuma empresa deixará de permanecer ou vir para Minas Gerais caso o fornecimento de gás seja uma condicionante. Temos recursos técnicos, humanos e financeiros suficientes para atender os desafios", garante o presidente da Gasmig, José Carlos de Mattos.
Até 2016, a cada ano, a Gasmig pretende fornecer gás a 8 mil residências e estabelecimentos comerciais somente na capital. Para isso, caso a demanda cresça acima do esperado, além de orçamento próprio a empresa poderá captar recursos no mercado junto a instituições de fomento, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O presidente da Gasmig, José Carlos de Mattos, explica que a meta de expansão da companhia, que até então estava centrada no fornecimento de gás no atacado para indústrias e postos de combustíveis, segue orientação do Governo de Minas no sentido de otimizar a utilização das redes de distribuição de gás canalizado já existentes na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e em outras regiões do Estado.
O executivo diz estar otimista com a implantação da rede de canalização de gás por se tratar de uma iniciativa que, além de garantir maior nível de segurança para os consumidores, lhes possibilitará uma economia de, no mínimo, entre 10% a 30% nas despesas em relação ao Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), fornecido por meio de botijões.
Fonte:Jornal Vale do Aço