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terça-feira, 9 de abril de 2013

Secretário anuncia milhares de empregos temporários

Duplicação da BR-381 terá investimento de R$ 4 bilhões e pavimentação da MG-760 outros R$ 134 milhões. Trabalhadores serão recrutados no Vale do Aço 

FOTO: LAIRTO MARTINS 

A ligação do Vale do Aço à Zona da Mata por meio da MG-760 também abre uma nova opção de acesso à capital mineira, passando por Ponte Nova e Ouro Preto
IPATINGA – O secretário de Estado de Gestão Metropolitana, Alexandre Silveira, que já foi diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), confirmou nesta terça-feira (09) que serão recrutados trabalhadores do Vale do Aço nas obras de pavimentação da MG-760, para as quais o governador Antonio Anastasia assina ordem de serviço no próximo dia 25, sendo aguardado na região, bem como para a duplicação da BR-381 Norte, entre Belo Horizonte e Governador Valadares, cujo edital de obras foi confirmado. Serão R$ 134 milhões de investimento do Governo de Minas e outros R$ 4 bilhões do Governo Federal. 

“Considero um erro estratégico quando, no planejamento da região, a economia local se tornou dependente de commodities como aço e celulose, que são suscetíveis às variações do mercado internacional. Sabendo o momento difícil vivido pela siderurgia, acompanhamos com preocupação o arrefecimento econômico do Vale do Aço e, diante deste cenário, adquire importância ainda maior a criação de oportunidades de trabalho nas obras de pavimentação da MG-760 e duplicação da BR-381”, avaliou Alexandre.
Também lembrou o secretário que, ainda como diretor do DNIT, ele mesmo assegurou todas as condições técnicas e burocráticas para que a duplicação da rodovia federal dependa, agora, tão somente da vontade política da presidente Dilma Rousseff. “Acredito que ela vá cumprir o compromisso assumido em campanha, não só com os mineiros, mas com todos os brasileiros, em se tratando de uma rodovia troncal tão importante para o desenvolvimento do país e que tantas vidas tem ceifado. É fundamental que a sociedade continue atenta e mobilizada, cobrando celeridade e acompanhando a execução das obras”, sugeriu.

FOTO: LAIRTO MARTINS 

“É fundamental que a sociedade continue atenta e mobilizada, cobrando celeridade e acompanhando a execução das obras”, defende Alexandre Silveira
PROVALOR

Outra medida a ser anunciada nos próximos dias pelo Governo de Minas será o programa “Provalor”, do qual o Vale do aço será protótipo. A iniciativa tem por objetivo estudar em profundidade as cadeias produtivas locais, identificando a necessidade de fortalecimento e os entraves a serem superados. “Grandes indústrias, como Aperam, Cenibra e Usiminas, têm papel fundamental para Minas Gerais como um todo, mas precisamos diversificar essa matriz econômica gerando novas oportunidades. Na minha visão, a oportunidade de trabalho é a melhor política social, dando condição aos cidadãos de buscarem o sustento de suas famílias com dignidade”.

MG-760
Integrando o programa estadual “Caminhos de Minas”, a ligação do Vale do Aço à Zona da Mata por meio da MG-760 abre uma nova opção de acesso à capital mineira, passando por Ponte Nova e Ouro Preto. Mais do que isso, conforme observa Silveira, ela facilita o escoamento das matérias-primas produzidas no Leste mineiro através dos portos. São 56,8 quilômetros entre o distrito de Cava Grande, em Marliéria, até o entroncamento da BR-262 próximo a Rio Casca, passando por São José do Goiabal, o distrito de Baixa Verde, em Dionísio, e ao lado do Parque Estadual do Rio Doce (PERD). A obra será executada pela Tamasa Engenharia S.A, de Belo Horizonte, empresa vencedora da licitação. O valor é de R$ 86 milhões e 350 mil. O recurso já foi negociado com o BNDES e Banco do Brasil.
Há expectativa em relação ao contorno de Timóteo. São 21 quilômetros a partir de Cava Grande, passando pelos bairros Licuri, Macuco e Limoeiro. Próximo ao Sodalício Tio Questor será construída uma ponte-viaduto de aproximadamente 500 metros passando sobre a linha férrea e o rio Piracicaba. Lideranças locais avaliam que caso esta etapa fique para um segundo momento, o intenso tráfego de veículos pode comprometer a pavimentação histórica do Centro Sul e adjacências, além das redes de água e esgoto.