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sábado, 13 de abril de 2013

Timóteo recebe espetáculo musical neste sábado

TIMÓTEO - “Então resolvi contar umas poucas histórias. Histórias que falam do Negro, da Flor e do Rosário. Da resistência, da beleza e da fé”. É com essa frase que começa o espetáculo cênico-musical “O Negro, a Flor e o Rosário”, criado pelo cantor e compositor Maurício Tizumba, em parceria com o cordelista Vítor Alvim. Versando sobre as histórias de lutas e sobre a religiosidade do povo negro brasileiro, a peça fará apresentações gratuitas e abertas ao público em quatro cidades mineiras, entre elas Timóteo. A apresentação no Vale do Aço será realizada neste sábado (13), a partir das 20h30, no Teatro da Fundação Aperam Acesita.
O musical divide-se em seis contos (“Orixás”, “Zumbi dos Palmares”, “Dandara”, “Saci-Pererê”, “Cosme e Damião”, “Nossa Senhora do Rosário”) e apresenta ao público – de forma lúdica e bem-humorada – a trajetória de personagens mitológicos ou reais que contribuíram para a criação do imaginário que envolve a cultura afro-brasileira. Usando dança, tambores, cantos e bonecos como recursos cênicos, o “Negro, a Flor e o Rosário” traz em seu elenco o ator, cantor e dançarino Benjamin Abras, acompanhado pela Trupe Negra.

Em 2013, completam-se cinco anos desde a estreia de “O Negro, a Flor e o Rosário”, que já circulou por mais de uma dezena de municípios dos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. “Continuamos indo para diferentes cidades pela importância de contar essa história. Uma história muitas vezes ignorada pela historiografia oficial, mas que diz de quem somos”, explica Maurício Tizumba.

Com músicas compostas pelo próprio Tizumba e cantigas do candomblé e congado recolhidas por ele, o espetáculo conquistou o prêmio de melhor trilha sonora original pelo Sinparc, no quesito Teatro em Minas Gerais, em 2010. O “Negro, a Flor e o Rosário” tem direção de Paula Manata, do grupo Armatrux, preparação vocal da cantora Marina Machado, coreografia e preparação corporal de Giovana Penna, cenário de Eduardo Félix Leite, que assina também os figurinos e adereços, e iluminação de Bruno Cerezoli.

A atual circulação do espetáculo tem apoio cultural do Instituto Unimed-BH, com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Fonte: Jornal Vale do Aço