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terça-feira, 23 de abril de 2013

Governador garante apuração de execuções no Vale do Aço

Anastasia se reuniu com representantes do Comitê Rodrigo Neto e do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais
O governador Anastasia disse ontem que morte de Rodrigo Neto será apurada “doa a quem doer”
(Crédito: Wellington Pedro/ Imprensa MG)



BH - O governador Antonio Anastasia recebeu, nesta segunda-feira (22/04), em Belo Horizonte, a presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, Eneida Ferreira da Costa e o Comitê Rodrigo Neto, formado por jornalistas de Ipatinga. Durante a audiência, o governador falou sobre as providências tomadas para apurar a morte dos repórteres Rodrigo Neto e Walgney Assis Carvalho, no Vale do Aço, garantindo a apuração dos fatos “doa a quem dor”, pelo fato de a questão ser a principal prioridade do Sistema de Defesa Social do Estado.

“(A morte desses profissionais) É uma situação muito grave que nós não podemos tolerar. Já tivemos algumas prisões, outras medidas estão sendo tomadas. Esse assunto é uma prioridade mais do que máxima”, afirmou o governador, ressaltando que “o sindicato que está no seu corretíssimo dever de cobrar explicações, posição na área de defesa pública, que eu também estou cobrando”. Nesta sexta-feira (19), a Polícia Civil trocou o comando da instituição na região e anunciou a prisão de dois policiais civis, possivelmente envolvidos na execução de menores em Revés do Belém.

Acompanhado do secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz, o governador disse que, “no curso dessa semana, ainda teremos outros desdobramentos, que dependem dessas investigações e da posição das outras instituições que vinculam a Justiça no Estado”. Outros mandados de prisão devem ser cumpridos.
Participaram da audiência, além de integrantes do Comitê Rodrigo Neto e o Governo do Estado, Alessandro Carvalho, diretor do Sindicato dos Jornalistas, e o superintendente Central de Imprensa do Governo de Minas, Teodomiro Braga.

Fonte: Diário Popular MG

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Delegado reclama mais tempo para apurações

O chefe do Departamento de Investigações de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em Minas Gerais, delegado Wagner Pinto, voltou a reafirmar ao jornal VALE DO AÇO, por telefone, nesta terça-feira (16), que prefere manter sigilo sobre as investigações que correm sobre o caso do fotógrafo freelancer  e colaborador, Walgney Assis Carvalho, 43 anos, morto com dois tiros na noite de domingo (14), em Coronel Fabriciano, quando estava em um pesque-pague no bairro São Vicente. Dois suspeitos já teriam sido identificados pela polícia. No entanto, os nomes dos acusados não foram relevados.

“Estamos investigando todas as linhas, profissionais, passionais, econômicas. Mas não posso falar muito para não atrapalhar as investigações”, disse o delegado que está em Belo Horizonte, de onde também conduz as investigações sobre o assassinato do também repórter do jornal VALE DO AÇO, Rodrigo Neto de Faria, 38 anos, executado com três tiros no último dia 8 de março no bairro Canaã, em Ipatinga.

Durante a entrevista coletiva concedida na segunda-feira (15), Wagner Pinto informou que equipes da Polícia Civil, desde o dia 8 de abril, trabalham investigando assassinatos cometidos na região que envolvem suspeita de participação de policiais militares e civis. “Resolvemos que as investigações serão feitas pela mesma equipe, que já está cuidando do caso do Rodrigo Neto, devido às coincidências e possível relação entre os dois homicídios”, disse o chefe da DHPP, Wagner Pinto.

Questionado quanto ao período de investigações sobre o caso Rodrigo Neto, estendido de 30 para 60 e agora para 90 dias, Wagner Pinto lembrou que todos os recursos investigativos precisam ser esgotados, citando que ficou seis meses em Unaí para desvendar os autores da “Chacina de Unaí”.
Fonte: jornal Vale do aço