Falta consenso entre sindicatos que representam os empresários e os empregados
IPATINGA – Supermercados, açougues, casas de carnes,
mercearias, varejões, sacolões e
hortifrutis de Ipatinga, Coronel
Fabriciano e Timóteo ficarão fechados neste domingo (21), feriado
de
Tiradentes. O Sindcomércio (Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista
de Bens e Serviços)
Vale do Aço e os sindicatos que representam os
empregados realizaram reuniões de negociação
para que as lojas do
segmento abrissem na data, mas não chegaram a um consenso.
“Tentamos, exaustivamente, entrar em um acordo com as entidades que
representam os
comerciários. Infelizmente, temos encontrado muita
resistência da parte laboral, que nos fez
contrapropostas completamente
incondizentes com a atual realidade econômica da nossa região”,
afirma
José Maria Facundes, presidente do Sindcomércio.
O dirigente sindical revela que a relação com o Secteo-CF (Sindicato
dos Empregados no Comércio
de Coronel Fabriciano e Timóteo) tem sido
mais complicada, uma vez que a entidade sequer
aceita iniciar as
negociações para que o comércio abra nos feriados. “Com o Seci
(Sindicato dos
Empregados no Comércio de Ipatinga), o bom senso é maior
e, na maioria das vezes, temos
conseguido finalizar as negociações. Mas,
infelizmente, desta vez não foi possível chegar a um
acordo para que as
lojas abrissem no próximo domingo”, reforça José Maria Facundes.
Emmanuel Franco
José Maria Facundes: “Infelizmente temos encontrado muita resistência da parte laboral”
A Comissão de Negociação Coletiva do Sindcomércio Vale do Aço, formada por empresários
de diversos segmentos, volta a se reunir, na próxima
segunda-feira (22), com empresários
do segmento, com a intenção de
formular, juntamente com os comerciantes, as diretrizes
da Convenção
Coletiva de Trabalho (CCT) de Feriados 2013-2014.
“Salientamos a importância de o comerciante participar desta reunião na
próxima segunda-feira,
a partir das 16h, na sede do Sindcomércio, em
Ipatinga, na Rua Sabará, Centro, uma vez que
a CCT de Feriados 2013-2014
vai determinar o funcionamento do comércio nos próximos
meses.
Precisamos saber do empresário como e quando será melhor abrir as
portas”, conclui
José Maria Facundes.
Fonte: Diário do Aço