quarta-feira, 12 de junho de 2013

Novo Esporte realiza primeiro coletivo, Quero-Quero de Minas



Lairto Martins

O treinador comandou o primeiro treino coletivo, e começou a montar o time que lutará pelo acesso na Terceirona
Depois de algumas semanas de testes, avaliações, treinamentos táticos e técnicos, chegou a hora do Novo Esporte entrar em campo. Não foi o primeiro jogo oficial, mas nesta terça (11) foi realizado o primeiro treino coletivo do novo clube. Com o elenco quase completo, o ‘Quero-quero de Minas’ começa a tomar forma. Quatro jogadores que foram apresentados na segunda-feira (10) ainda não se juntaram ao elenco, além de Júnior Negão, que disputou o Módulo II pelo Democrata, aguardado nos próximos dias. Mas mesmo assim o treinador Vágner ‘Cabeça’ aprovou o primeiro treino.

Até o momento, são 27 jogadores apresentados, o que praticamente fecha o elenco da agremiação de João Chico. O foco da equipe, que é ter no elenco jogadores de Ipatinga e do Vale do Aço, está sendo mantido: 17 são da região, e muitos deles estão vivendo a sua primeira grande chance como profissional. Nesta quarta (12), outros quatro jogadores se unirão ao elenco. Os goleiros Tiago Oliveira e Tiago ‘Neymar’, e os laterais Lucas e Denílson, sendo que o último disputou o Módulo II pelo Democrata de Valadares. Outro que virá da Pantera é o volante Júnior Negão. “Falta apenas o Júnior Negão, que já está acertado com o time, mas ainda não foi apresentado porque está resolvendo problemas pessoais”, explicou Cabeça.

Dor de cabeça pro Cabeça
O elenco participou de um coletivo, o tradicional ‘rachão’, com poucas intervenções do treinador. Ao final do 1º tempo, ele realizou algumas modificações, que ficaram mais constantes durante a segunda etapa. Ele revela que, mesmo conhecendo o elenco há pouco tempo, já tem um esqueleto do que deverá ser o time titular. “Ficamos satisfeitos com este primeiro treino coletivo, até por ser o primeiro trabalho com bola, após um período de treinamento. Definimos uma base, e vamos trabalhar em cima dela. Isso não quer dizer que definimos um time. Isso é impossível neste momento. Temos 28 atletas, todos em condições, e isso é uma dor de cabeça que todo treinador gostaria de ter. Isso me ajuda a motivar o elenco, e a ter boas peças de reposição, dois fatores essenciais presentes nos times campeões”, afirmou o treinador.

Sem data para estrear

As inscrições para a Terceirona se encerraram na última sexta (07), porém, o arbitral ainda não tem data para acontecer. Com a possibilidade dele ser adiado para após a Copa das Confederações, o início do torneio corre o risco de começar apenas em setembro. Isso porque, após a arbitral, são necessários dois meses para o começo do campeonato. A Federação Mineira ainda não informou quantas equipes estão inscritas na 2ª Divisão. Do Vale do Aço, apenas Trio Esportes e Novo Esporte estão com a participação garantida.

Quem matou Rodrigo Neto?

Morte de jornalista completa três meses sem resposta; autoridades policiais se recusam a falar sobre o andamento das investigações

IPATINGA – Três meses, mais três dias e uma pergunta: quem matou Rodrigo Neto? Depois de quase cem dias do assassinato do radialista da Rádio Vanguarda e repórter do Jornal Vale do Aço, o caso permanece sem respostas. Embora as autoridades policiais digam se empenhar na apuração do crime, com uma força-tarefa do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil (DIHPP) de Belo Horizonte, nada de concreto foi noticiado ainda quanto à elucidação do caso.

O assassinato de Rodrigo Neto provocou medo, insegurança, revolta e sensação de impunidade. A grande preocupação da imprensa, amigos e familiares é se esse seria mais um caso fadado a cair no esquecimento, assim como muitos outros que o radialista cobrava para que fossem solucionados. Diante de acirradas cobranças, o DIHPP fez um apelo para que pudesse trabalhar em uma “zona de conforto”, pois só assim conseguiria chegar aos autores da execução do jornalista.

A trégua solicitada pela polícia foi concedida pelos órgãos de imprensa, mas tudo que se ouve até agora é que as investigações ainda estão em andamento e nada mais. Depois de quase um mês sem nenhuma movimentação, o Comitê Rodrigo Neto realiza nesta terça-feira (11), às 19h, um novo ato que irá lembrar os quase 100 dias da morte do jornalista. A manifestação acontece no local do crime, na avenida Selim José de Sales, na altura do número 1.000, em frente ao Churrasquinho do Baiano, de onde Rodrigo saía no momento em que foi morto pelo garupa de uma motocicleta.

O CRIME

Rodrigo Neto foi barbaramente assassinado no final da noite do dia 8 de março. Ele foi alvejado por três tiros quando entrava em seu veículo. Ao abrir a porta do carro, dois homens em uma motocicleta, usando capacetes, se aproximaram e dispararam friamente contra o repórter. Rodrigo foi atingido por um tiro na cabeça e outro no peito. Chegou a ser socorrido com vida e levado para o Hospital Municipal de Ipatinga, mas não resistiu aos ferimentos.

Rodrigo Neto era casado e deixou um filho de seis anos. Havia acabado de se mudar no dia anterior para uma nova residência e parecia feliz com o novo desafio profissional, agora como contratado não apenas da Rádio Vanguarda, mas também do jornal Vale do Aço, onde iniciara apenas uma semana antes. Ainda na redação, por volta das 21h, conversava com o editor sobre seus planos de vida. Seu objetivo, nos últimos anos, era tornar-se um delegado de polícia, e para isso já havia participado de dois concursos.

O Comitê Rodrigo Neto cobrou insistentemente respostas para os assassinatos, mas por enquanto nenhuma
conclusão foi divulgada


SEM RESPOSTA
Desde a morte do jornalista, muitas manifestações, inclusive por organismos internacionais, foram feitas cobrando respostas mais rápidas para o caso. À época dos fatos, os delegados da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil, Gilberto Simão e Ricardo Cesari, anunciaram em coletiva à imprensa apuração séria do “Caso Rodrigo Neto”. No entanto, um dia depois a equipe da Delegacia de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP), coordenada pelo delegado Emerson Morais, de Belo Horizonte, assumiu a investigação e formou-se então uma força-tarefa não só para apurar o crime contra o repórter, mas também outros casos impunes que eram cobrados pelo jornalista.

Já no dia 12 de março, jornalistas do Vale do Aço criaram o Comitê Rodrigo Neto, para evitar que o trágico episódio caísse no esquecimento. De lá para cá, várias reportagens produzidas pelo comitê trouxeram de volta aqueles crimes sobre os quais o jornalista sempre cobrava incisivamente por punição.

Apesar da revolta, dor e medo, amigos, familiares e colegas de profissão não deixaram de participar da missa de 7º Dia de Rodrigo Neto, celebrada pelo Bispo emérito da diocese de Itabira-Coronel Fabriciano, Dom Lélis Lara. Em sua homilia, o religioso conclamou os presentes a fazerem algo para que o crime não ficasse impune. “Rodrigo Neto denunciava as coisas erradas, as maldades e os crimes. Então tinha gente interessada em eliminar este homem, pois ele estava atrapalhando a maldade”, destacou o sacerdote, que concluiu que “isto foi feito por pessoas que não têm temor a Deus”.

Uma força-tarefa foi montada para apressar a elucidação dos homicídios, mas eles continuam envoltos
em mistério


SEM POLÍCIA FEDERAL

Por telefone, na tarde desta segunda-feira (10), a assessoria de Comunicação da Polícia Federal em Belo Horizonte informou que até o momento o organismo não está na investigação do caso e sequer recebeu qualquer comunicado oficial sobre o ocorrido. Segundo o órgão, é necessário que as instituições responsáveis do Estado encaminhem solicitação para que a PF aja, sendo que, por conta própria não há como isso ocorrer.

Fotógrafo freelancer teria sido morto por queima de arquivo


O freelancer Walgney Carvalho, assim como Rodrigo, foi executado com tiros à
queima roupa, num espaço  de apenas 37 dias


FABRICIANO – Não bastasse o choque da morte de “Rodrigo Neto”, os jornalistas tiveram que conviver com outro episódio trágico, poucos dias depois. Na esteira do primeiro crime, mais um profissional da área foi assassinado. No dia 14 de abril, foi executado a tiros o fotógrafo freelancer e colaborador do Jornal Vale do Aço, Walgney Assis Carvalho, 43 anos, mais conhecido como “Carvalho Loko”, supostamente por queima de arquivo.
Carvalho foi morto em um pesque-pague de Fabriciano, local aonde ia com frequência. O autor do crime baleou-o pelas costas.

Há quase dois meses, o crime contra Carvalho também permanece sem respostas. Ele também atuava como fotógrafo voluntário da perícia da Polícia Civil há 16 anos. Especula-se que ele soubesse quem teria matado Rodrigo Neto, sendo morto por causa disso. Muito falante, a alguns ele teria dito: “A polícia nunca vai descobrir quem foi” – como se estivesse certo de quem teria realizado o assassinato do repórter, embora não pudesse – ou não quisesse – revelar.

Caminhada na Usiminas incentiva o voluntariado

A caminhada na área interna da empresa reuniu cerca de mil pessoas

IPATINGA - Cerca de mil pessoas - entre familiares e empregados da Usiminas - participaram no domingo (9) de uma grande caminhada, com o objetivo de incentivar o voluntariado no Vale do Aço e arrecadar donativos para entidades assistenciais da região.

Os participantes percorreram mais de seis quilômetros nas dependências da empresa, sendo que, para participar, deveriam levar roupas de frio, alimentos não-perecíveis, leite, material de limpeza e higiene pessoal.

A caminhada é mais uma ação da Usiminas para aumentar o número de arrecadação nesta época, em que ocorre a tradicional campanha do agasalho. “A expectativa de recolhimento de donativos para a campanha de 2013 é muito boa. Ficamos muito felizes ao perceber que as pessoas têm prazer em ajudar”, afirma José Rosa Alves dos Reis, supervisor da Usiminas e um dos voluntários da ação.

EM BOA HORA
No Educandário Família de Nazaré (EFAN), uma das 91 instituições atendidas, a expectativa é a de receber novos cobertores e roupas. “Essa parceria – construída com a Usiminas – é muito importante. Esperamos renovar o estoque de agasalhos e roupas de cama das 32 crianças atendidas aqui”, conta Neuza Maria Silva, coordenadora do Educandário.

A meta é alcançar 24 mil donativos até o fim da campanha, que se encerra no próximo dia 17. Segundo Ricardo Gali, coordenador da iniciativa, essa ajuda contribui muito para suprir necessidades específicas das instituições. “Iniciativas como essas demonstram a preocupação da Usiminas com as comunidades ao entorno da empresa. Além de contribuir para famílias e entidades, ainda é possível despertar o espírito de solidariedade em todos os empregados e na comunidade do Vale do Aço”.
Todos os donativos serão distribuídos entre as entidades na segunda quinzena de junho.

BALANÇO

Até hoje, já foram arrecadados mais de 220 mil donativos com a Campanha do Agasalho, no Vale do Aço. A iniciativa surgiu em Ipatinga – há 12 anos – e hoje é realizada nas demais unidades da Usiminas.
Nadador da Usipa entre os melhores no Paraná



Jane Aguiar

Jayme Rezende terminou entre os 15 melhores
O atleta do Sicoob Vale do Aço/Usipa, Jayme Rezende, participou, durante o fim de semana, do Campeonato Brasileiro Juvenil de Natação em Belém/PA. A competição contou com a participação de 431 atletas de 85 clubes.

Jayme Rezende nadou quatro provas e ficou entre os quinze melhores. “Resultado satisfatório”, afirma o treinador Alexandre Watanabe. “Esta competição é o maior evento da categoria juvenil a nível nacional e tem a participação de atletas de altíssimo nível. Jayme mostrou um bom desempenho e manteve o ritmo nas provas que nadou, mantendo-se sempre entre os 15 melhores e isto é um ótimo resultado”. Watanabe enfatiza que na natação um milésimo de segundo é muita coisa e faz grande diferença no resultado dos atletas.
O bom desempenho do nadador do Sicoob Vale do Aço/Usipa nas piscinas paraenses garantiu ao clube um convite para participar da Copa Mercosul, em julho, em Curitiba.

Já o Campeonato Brasileiro em Belém provou que tem de fato um alto nível de atletas, durante a competição 19 recordes foram superados, entre eles, o recorde mundial na prova 200m nado borboleta que pertencia ao paraibense Kaio Márcio.