Suspeito de envolvimento no homicídio do cabo Amarildo troca tiros com rival e pode ter usado arma levado do militar assassinado em fevereiro
IPATINGA – A polícia investiga as implicações de uma
tentativa de homicídio registrada no fim da tarde de quarta-feira na rua
Gaturamo, envolvendo dois jovens, Alan Junio Aredes Ribeiro, de 21
anos, e Mitsunaga Henrique Sueira, de 20 anos. Houve troca de tiros,
correria, e ontem a “lei do silêncio” imperava no local. Ninguém tinha
visto nada ou sabia de nada.
Uma testemunha informou que Alan Junio saía para fazer uma entrega de
marmitex quando chegou Mitsunaga em um VW Gol azul, acompanhado por um
jovem moreno escuro, magro e alto. Os dois estavam de arma em punho e
começaram atirar contra Alan, que pegou uma arma e trocou tiros com os
dois do lado de fora. Eles então entraram no carro e saíram em alta
velocidade. Alguns dos tiros acertaram o portão de um estabelecimento
comercial e o vidro da porta direita dianteira de um Honda Civic
estacionado na rua.
Mitsunaga, que teria iniciado os disparos contra Alan, deu entrada no
Hospital Municipal com um ferimento causado por um disparo de arma de
fogo.
No local da tentativa de homicídio a perícia da polícia civil apreendeu
uma cápsula de cartucho calibre 380 e projéteis de uma arma calibre 38.
O crime teve motivação pessoal. Mitsunaga namora com uma jovem que em
tempo anterior foi namorada de Alan.
Cabo
Pesam contra Mitsunaga vários registros de prisão por crimes diversos, e ele, mais recentemente, passou a ser suspeito de envolvimento no homicídio do cabo PM Amarildo Pereira de Moura, de 45 anos, ocorrido no dia 8 de fevereiro, em uma estrada do bairro Águas Claras, em Santana do Paraíso.
Cabo
Pesam contra Mitsunaga vários registros de prisão por crimes diversos, e ele, mais recentemente, passou a ser suspeito de envolvimento no homicídio do cabo PM Amarildo Pereira de Moura, de 45 anos, ocorrido no dia 8 de fevereiro, em uma estrada do bairro Águas Claras, em Santana do Paraíso.
O VW Gol placas KPC-8376, de propriedade de Mitsunaga, apresentava
avarias causadas por disparo de arma de fogo - o vidro traseiro estava
quebrado, havia perfuração no vidro dianteiro, do lado do motorista, e
uma perfuração no capô.
Segundo apuração policial, Mitsunaga é suspeito de ter dado carona para
o principal acusado do crime, Timirim, e de ter ficado com uma pistola
calibre 380, furtada da cintura do policial morto a tiros. O comparsa
dele, na hora do tiroteio, não foi identificado.
Na delegacia, Mitsunaga negou que estivesse com arma de fogo e disse
que foi vítima de uma armação. Já em relação à acusação de seu
envolvimento com a morte do cabo Amarildo, o rapaz assegura que tem
provas de que estava em outro local no momento do crime.
Fonte: Diário do Aço