domingo, 14 de abril de 2013

Venda de veículos novos em alta

Pesquisa revela que comercialização de carros zero quilômetro cresceu 20,8%                   

Bruna Lage
zero
Com a demanda elevada, a fila de espera pode chegar a 60 dias
IPATINGA – Na hora de escolher um veículo para passeio ou trabalho, muitos consumidores
optam pelo zero quilômetro. É o que aponta a pesquisa da Associação Nacional dos Fabricantes
 de Veículos Automotores (Anfavea). De acordo com dados levantados pela entidade, as vendas
 de automóveis, comerciais leves (como vans) e caminhões cresceu 20,8% em março deste
 ano, na comparação com fevereiro. Foram licenciados 283,9 mil veículos no último mês ante
 235,1 mil em fevereiro.
Em relação a março do ano passado, quando foram comercializados 300,6 mil veículos,
 no entanto, houve decréscimo de 5,5%. No primeiro trimestre do ano, a comercialização de
 veículos registra acréscimo de 1,5% na comparação com o mesmo período de 2012. De
janeiro a março deste ano, foram licenciados 830,5 mil unidades ante as 818,4 mil que foram
 vendidos nos três primeiros meses do ano passado.
Para o gerente da Brasauto de Coronel Fabriciano, Rodrigo Alves Castro, a tendência natural
 do mercado é de aquecimento a partir de março. “Após os vencimentos de impostos de
início do ano, como IPVA e matrícula escolar, o mês de março fica favorável para a compra
 de automóveis e a partir daí a tendência é só melhorar”, disse Rodrigo.
Na avaliação do gerente, alguns fatores ajudaram a impulsionar o mercado. “As condições
 das montadoras se mobilizaram com atrativos e a taxa de financiamento está baixa,
às vezes fica até em 0%. Mais de 70% das vendas são realizadas por meio de financiamento.
 O mercado está muito favorável para o carro zero”, salientou Rodrigo Alves.
Modelos novos   
A produção de veículos também apresentou alta de 39,2%. Foram produzidas 89,8 mil
 unidades a mais em março do que em fevereiro, quando a produção atingiu a marca de
229,3 mil. Na comparação com março do ano passado, o acréscimo foi menor, 3,4%. Nesse
 mesmo período de 2012, foram fabricados 308,5 mil veículos.
Às vezes a produção não consegue atender a alta demanda. Principalmente no início de ano,
 quando são lançados novos modelos e ocorre a troca de algumas linhas. Conforme o gerente
de vendas da Guiauto, Durval Procácio Gonçalves, os consumidores que optam por
novidades às vezes precisam esperar pelos veículos até por 60 dias. “Essa é uma realidade
 natural desse momento em que os novos modelos chegam ao mercado e atraem a atenção
 dos consumidores. No nosso caso, por exemplo, já sabemos que a produção vai aumentar
 ainda mais. Tudo isso mostra o aquecimento do mercado”, comentou Durval Gonçalves.

Fonte: Diário do Aço

 

Desaposentadoria volta à discussão

Aposentados relatam sucesso em pedido de novo cálculo                                                             

Divulgação
advogada
Cleidiane Almeida é advogada especialista em Direito Previdenciário
IPATINGA – A desaposentadoria ou desaposentação voltou a ser debatida nos últimos dias. Isso porque a Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou, em turno suplementar, o projeto de lei que permite aos contribuintes do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), que se aposentaram por tempo de contribuição ou pelo critério da proporcionalidade, requerer novo cálculo do benefício e optar pelo mais vantajoso, caso permaneçam na ativa.
Pela legislação atual, a Previdência Social não reconhece a renúncia da aposentadoria a esses beneficiários e mantém a contribuição ao INSS, sem qualquer contrapartida. A matéria foi aprovada em caráter terminativo na semana passada, mas precisa ser confirmada em segundo turno. Em seguida,  vai para análise da Câmara e, se houver a aprovação, o projeto segue para ser sancionado ou vetado pela presidente Dilma Rousseff (PT).
Morador do bairro JK, em Coronel Fabriciano, Hélio Dornelas obteve vitória na Justiça em 2ª instância, e aguarda o reajuste dos valores de seu benefício. Ele relata que, após se aposentar, precisou permanecer na ativa devido à “saúde financeira da família”. “Com dois filhos na faculdade, precisei continuar trabalhando. Hoje estão formados, mas entrei com o processo no sentido de recuperar, porque quando aposentei, em 1997, recebia o equivalente a cinco salários e meio. Com o passar do tempo, esse valor vai abaixando. Hoje, estou com três e existe a necessidade de recuperar o perdido, que foi o período de dez anos em que continuei a trabalhar depois de minha aposentadoria”, relatou.
Wôlmer Ezequiel
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Hélio Dornelas obteve vitória em 2ª instância
Etapas
Hélio, que encerrou sua atividade profissional na antiga Acesita, ingressou com o processo há quatro anos, sem perder as esperanças de conquistar o cálculo do novo benefício. “Embora não tenha o percentual, venci a batalha judicial e aguardo para saber quanto e quando vou receber”, disse.
Sobre o período que teve de aguardar, ele atribui à quantidade de recursos cabíveis ao processo. “Na minha visão, o governo joga com o que tem: quanto menos pagar, melhor para ele. Mas se a pessoa tiver como entrar com o processo, que faça, pois é justo que receba de volta o que produziu durante toda a vida, de forma mais ou menos justa. São direitos adquiridos e não podemos deixar para trás”, aconselha.
Luiz Carlos Batista, que trabalhou na Cenibra por muitos anos, além de vencer a batalha judicial, obteve êxito em menos tempo. Em seis meses, o aposentado conseguiu o que queria e já recebe 34% a mais em relação ao valor anterior de seu benefício. “Foi dentro daquilo que vislumbrava, e hoje a vida é mais tranquila com essa revisão do cálculo. Decidi permanecer na ativa, pois à época da minha aposentadoria estava novo (43 anos) e com pessoas na família estudando. Queria continuar trabalhando para manter os filhos na escola”, destacou.
Favorável
A advogada Cleidiane Almeida Clementino Gandra cuida de aproximadamente 50 pedidos de desaposentação, distribuídos na Justiça Federal das Comarcas de Ipatinga, Patos de Minas e Belo Horizonte. Algumas ações já foram julgadas procedentes na 1ª instância em Belo Horizonte, e a maioria em 2ª instância no Tribunal Regional Federal (TRF1) em Brasília (DF). Algumas decisões do TRF1 foram combatidas por Recurso Especial e Extraordinário ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), e Supremo Tribunal Federal (STF), respectivamente.

“Importante salientar que, atualmente, TRF1 e STJ são favoráveis à desaposentação, todavia, como a matéria ainda não está totalmente pacificada, o Supremo Tribunal Federal está apreciando dois Recursos Extraordinários (RE) 661256 e (RE) 381367. Após a análise desses recursos, saberemos se a desaposentação será possível ou não”, destacou.

“Não reconhecimento é injustiça social”

 
Sobre a morosidade em se alterar temas pleiteados pela população, a advogada Cleidiane Almeida Clementino Gandra observa que é possível verificar que assuntos colocados à apreciação do governo federal e que implicam gastos que não sejam do seu interesse, possuem muita morosidade legislativa. Há algum tempo representantes do governo vêm se expressando sobre os supostos “impactos ou rombos” que a desaposentação acarretaria aos cofres públicos. No geral, a alegação é de que não há previsibilidade no orçamento e este impacto colocaria as contas públicas em xeque.
“Entretanto, não compartilho do mesmo entendimento, pois a previsibilidade no orçamento do governo pode ser feita com a própria contribuição previdenciária desse aposentado dentre outros recursos, isso porque se manteve no mercado de trabalho e contribuindo obrigatoriamente ao INSS. Claro e evidente que a matéria nos remete a várias interpretações. Todavia, a interpretação mais significativa é a prevista no artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal que dispõe ‘ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude de lei’. Portanto, como não há qualquer vedação legal na Legislação Previdenciária será uma injustiça social o não reconhecimento pelo governo brasileiro”, opinou.
Critérios
Cleidiane destaca que existem critérios para solicitar a desaposentação. Para tal, é necessário preencher alguns requisitos. Para que o aposentado tenha direito deve receber benefício previdenciário de Aposentadoria Tempo de Contribuição, Especial ou por Idade; ter permanecido trabalhando regularmente após a sua 1ª aposentadoria vertendo contribuições ao INSS com valores iguais ou superiores às últimas contribuições do primeiro jubilamento e, por período de no mínimo três anos.

“Ressalto aos aposentados que é muito importante que se faça o recálculo da aposentadoria nos termos da Lei nº 8.213/91, antes do pedido administrativo ou judicial, pois em alguns casos há possibilidade de o novo benefício ser menor do que o anteriormente recebido”, alertou.
Benefícios
Caso o projeto seja aprovado e sancionado, o aposentado terá o benefício de, a qualquer tempo, renunciar à sua aposentadoria por tempo de contribuição, especial ou por idade na via administrativa, requerendo junto ao INSS o recálculo do novo benefício previdenciário, ficando assegurada a contagem do tempo de contribuição que serviu de base para a concessão da 1ª aposentadoria. A nova proposta de lei estabelece, também, que a renúncia ao benefício não implica na devolução dos valores recebidos durante a vigência daquela aposentadoria, pois enquanto o segurado estava recebendo os pagamentos, fazia jus ao benefício.


Repórter : Bruna Lage




Fonte: Diário do Aço

 

Vítima apaga incêndio criminoso em sua residência



AKR

A cama, o colchão, a cortina e uma blusa de frio foram consumidos pelo fogo
TIMÓTEO – Uma mulher, após sentir um forte cheiro de queimado em sua casa, encontrou sua cama envolta a chamas. Rapidamente, com uma mangueira, ela conseguiu controlar o incêndio, evitando maiores prejuízos. O fato aconteceu nesta quinta (11), às 9h30, e a vítima tem seu suspeito: um homem que tentou arrombar a casa dela duas vezes neste mês.

O incêndio aconteceu na rua José Moreira Bowen, no bairro Centro Sul, em Timóteo. Juliene Graciano da Silva, de 30 anos, informou à polícia que começou a sentir um forte cheiro de queimado pela casa, e percebeu que a fumaça começava a tomar conta de toda a residência. Ao verificar de onde vinha a fumaça, encontrou a sua cama envolta em chamas. Ela rapidamente pegou uma mangueira e apagou o fogo, que danificou sua cama, seu colchão, a cortina do quarto e uma camisa de frio.

Suspeito
À polícia, a vítima relatou que, no dia 1º de abril deste ano, um homem, de nome Marcos Túlio Gomes, conhecido como “Pico”, tentou arrombar a sua casa. Ele fugiu após ser surpreendido pelo filho dela, que chegava junto à porta no momento da tentativa.
“Pico” voltou no dia seguinte, e conseguiu arrombar a porta. Ele foi surpreendido outra vez pelo filho da vítima, já dentro do interior do veículo. Mesmo assim, ele conseguiu pegar alguns objetos e fugir, sendo preso pela polícia tempo depois.
A vítima suspeita que “Pico” seja o autor do incêndio, pois ele a ameaçou no momento da prisão, afirmando que, caso fosse denunciado, voltaria.
Fonte: Jornal Vale do Aço

Ladrões abordam vítima no Horto e roubam R$40 mil

IPATINGA – Um senhor foi assaltado na rua Jequitiba, no bairro Horto, por volta das 13h20, em Ipatinga. Ele estava com um malote contendo R$40 mil, e foi abordado por dois indivíduos em uma moto. Eles pegaram o dinheiro e fugiram em direção ao clube Ipê.

Na quinta (11), Edelson de Oliveira Santos, de 64 anos, proprietário de um estabelecimento, foi até a Caixa Econômica Federal, no bairro Horto, para depositar R$40 mil. Ele estacionou seu veículo próximo à faculdade Pitágoras, fazendo o resto do trajeto a pé.
Foi quando dois indivíduos morenos, com uma roupa escura, em uma moto escura, se aproximaram dele. O carona desceu e anunciou o assalto. Ele pegou o malote, retornou ao veículo, e fugiu em direção ao clube Ipê.

Fonte: Jornal vale do aço

Encontrada ossada com três perfurações no crânio

CORPO ESTAVA ENTERRADO NO LOCAL HÁ MAIS DE DOIS MESES, E ESTAVA COM AS MÃOS AMARRADAS

AKR

Após dois dias de buscas, os bombeiros recolheram os ossos, que foram levados para o IML de Ipatinga
FABRICIANO – Desde sexta (12) a Policia Militar de Coronel Fabriciano procurava uma ossada, vista por um catador de lenha, em uma área próxima a BR-381, entre os bairros Mangueiras e Amaro Lanari. A ossada, que possivelmente foi enterrada no local há mais de dois meses, foi encontrada no final da manhã deste sábado (13), com três perfurações no crânio e as mãos amarradas, características de execução.

Por volta das 13h de sexta, um homem, que catava lenha no local, avisou um crânio humano no meio do mato. Ele saiu correndo e avisou a Polícia de Coronel Fabriciano, que começou as buscas no local, que é de difícil acesso e extenso. Com a ajuda dos bombeiros de Ipatinga, a ossada foi encontrada neste sábado, em uma cratera.
De acordo com o perito Hebert de Mingo, a ossada apresentava três perfurações na cabeça, feitas por disparo de armas de fogo. Os bombeiros desenterraram o resto do corpo, que estava com as mãos amarradas.

O perito Hebert de Mingo, constatou que a ossada tinha três perfurações na cabeça, feitas por disparos de arma de fogo.

Os bombeiros de Ipatinga desenterraram o corpo, que estava com a mãos amarradas. A suspeita é que vítima foi levada ao local amarrada, executada com três tiros e enterrada em uma cova. Com as fortes chuvas que caíram na região nos últimos dias, a enxurrada desenterrou o crânio, que foi visto pelo catador de lenha.
Junto ao corpo foi encontrada uma camisa de malha, de cor vermelha.

A polícia ainda não pôde informar sexo ou idade da ossada, que estava envolta em barro. O material foi levado para o IML de Ipatinga, onde será analisado.
Fonte: Jornal Vale do Aço